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segunda-feira, 29 de agosto de 2011






Benefícios da Musculação 3ª Parte




As variáveis do treino de força, estão:


INTENSIDADE


Intensidade (carga) é expressa como o percentual de 1RM. É função da potência do estímulo nervoso aplicado no treinamento e depende da carga e da velocidade em que o movimento é executado, da variação dos intervalos entre repetições e séries e do estresse psicólogo que acompanha um exercício. Portanto, a intensidade é determinada pelo esforço muscular envolvido e pela energia gasta no treinamento.


A alta intensidade de treinamento não deve e nem precisa ser mantida por todo o decorrer dos ciclos de treinamento. Por exemplo, as intensidades mais baixas são um estímulo para o aumento do conteúdo de glicogênio e água no sarcoplasma, uma das condições para a hipertrofia celular. Diferentemente do que ocorre com a intensidade de exercício aeróbico, a intensidade do treinamento de força não pode ser estimada pela frequência cardíaca durante o exercício, pois ela não varia de acordo com a intensidade do exercício. Mais repetições para a fadiga voluntária máxima sugerem maiores frequências cardíacas do que menos repetições em cargas mais intensas.


VOLUME


O volume é a medida da quantidade total de trabalho (joules) realizado em uma sessão, semana, mês ou ano. A frequência (numero de sessões de treinamento por período), a duração da sessão, numero de series e repetições e o numero de exercícios realizados tem impacto direto no volume de treinamento.


Algumas variáveis fisiológicas, tais como a potência aeróbica, lipídios sanguíneos e a composição corporal, sofrem maior alteração pelo volume de treinamento, enquanto as variáveis do desempenho como a força, potência e a resistência muscular são mais afetadas pela intensidade do treinamento. Porém, o principal é a variação correta no volume e na intensidade.


VOLUME ALTO é planejado na fase de definição, para queimar mais gordura e, consequentemente, proporcionar mais definição muscular. Também pode resultar em perdas mais lentas dos níveis de força após a interrupção do treinamento (Hather et al. 1992).


VOLUME MÉDIO de treinamento, pelo contrário, é típico do treinamento de força máxima ou de potência. Uma adaptação que surge como resultado de um aumento progressivo do volume de treinamento promove recuperação mais rápida e mais eficiente entre as séries e entre as sessões de treinamento. Isso permite que se realize mais trabalho por sessão, o que encoraja novo aumento no volume de treinamento.


RECUPERAÇÃO E INTERVALOS


Relativo ao tempo necessário para remoção de lactato acumulado durante a contração muscular. Esse acumulo do lactato depende do balanço entre a sua liberação (influenciado principalmente pela produção de lactato nos músculos em atividade, não refletindo, porém a sua produção total) e sua remoção do sangue. Nesse sentido o intervalo de descanso entre uma série e outra é imprescindível para a remoção parcial do lactato acumulado durante o exercício através da via oxidativa.


O intervalo de recuperação entre as séries tem sido considerado uma importante variável do treino para adultos (ACMS, 2009), podendo afetar as adaptações crônicas da força muscular (SALLES et al.,2010). Segundo Fleck e Kraemer(3), a manipulação cuidadosa dos períodos de intervalo é essencial para evitar tensão inadequada e desnecessária no indivíduo durante o treinamento.


Tempos curtos podem limitar o ganho de força muscular (SALLES et al., 2010) e a magnitude da recuperação para o desempenho de séries subsequentes (BOTTARO et al., 2009; MIRANDA et al., 2009; SENNA et al., 2009; MACHADO e WILLARDSON, 2010). No entanto tempos longos removem por completo o lactato, sem adaptação de rapidez para essa remoção.


Normalmente, são empregados intervalos de recuperação de 30 a 60 segundos para fisiculturistas e de 2 a 5 min para levantadores de peso. Isso porque intervalos iguais ou inferiores a 1 min limitam a recuperação das reservas de CP e ATP (energia). Estima-se que a recuperação total de ATP dura, em média, de 3 a 5 min após exercício extenuante, enquanto a CP para recuperação total, em média, 8 min.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

2ª Parte benefícios da Musculação

Futebol e Musculação todo mundo entende um pouco. Alguns entendem até demais, podendo inclusive xingar o técnico. E na academia podem montar seus próprios treinos ou modificar e criticar o que o pobre do professor montou depois de perder meia hora queimando neurônios sobre o conteúdo que aprendeu em 4 anos numa graduação superior. Mas será que você pode se prescrever seu próprio treino?




A ideia deste post é mostrar ao aluno que a montagem de uma ficha de treino não é aleatória nem subjetiva. Tampouco é psicografada por alguma entidade quando o professor baixa a cabeça e começa a prescrever num papel em branco. A musculação é um esporte bastante técnico e preciso, que envolve estudos de fisiologia, anatomia e biomecânica. E diria também de cronometria, pois o tempo de intervalo e pausas são bastante importantes. Portanto, montar um treino não é nada simples a ponto de um leigo poder se resolver sozinho. E justificarei isso nas linhas a seguir.Para se prescrever um treino, o professor deve ser formado em Educação Física. Isso diz a Lei e o CREF (Conselho Regional de Educação Física). Na faculdade ele aprenderá sobre os princípios do treinamento esportivo e as variáveis de um treino de musculação, além de anatomia, biomecânica, fisiologia motora, que são áreas de estudo científico que contribuem diretamente na ciência da musculação.




Dominando os princípios do treinamento e as variáveis da musculação, o Personal poderá prescrever uma ficha de treino que te ajude a alcançar seus objetivos.



Os princípios são basicamente seis.



Princípio da individualidade biológica



Princípio da adaptação



Princípio da sobrecarga



Princípio da continuidade/reversibilidade



Princípio da interdependência volume X intensidade



Princípio da especificidade dos movimentos.



O controle sobre as respostas do organismo aos treinos aplicados é decisivo para elevar de forma segura o estado de treinamento dos alunos.



E dentre as variáveis do treino de força, estão na 3ª parte!!!


sábado, 20 de agosto de 2011

Futebol e Musculação todo mundo entende um pouco



Benefícios da Musculação




Tenho alguns alunos que me procuram dizendo precisar entrar em forma, mas que não gostam de musculação. Que não querem ficar grandes ou musculosos, ou que acham monótono o treino com as pausas e repetições programadas. Será que podemos mudar essa visão equivocada sobre musculação?


Embora os benefícios da musculação sejam evidentes na literatura científica, muita gente ainda duvida do quanto ela é importante na nossa saúde. Listo abaixo algumas adaptações positivas de um treino eficiente:


· Hipertrofia: aumento de massa muscular (aumento do diâmetro das fibras musculares)


· Vascularização: aumento do número de capilares (vasos sanguíneos) nos músculos.


· Metabolismo: aumento do gasto metabólico. As reservas energéticas serão mobilizadas mais rapidamente e de maneira mais eficaz com menor gasto energético.


· Sistema Ósseo: estimula a formação de massa óssea. Observa-se aumento do diâmetro dos ossos dos jovens e na camada esponjosa interna nos adultos.


· Sangue: aumento do número de glóbulos vermelhos (eritropoese), que facilita o transporte de nutrientes e oxigênio.


· Sistema cardiovascular: se torna mais eficiente e resulta em modificações morfológicas e fisiológicas que podem construir o "coração de atleta".


· Sistema respiratório: aumenta o ar expirado e inspirado, aumentando assim o trabalho dos pulmões. Em jovens em desenvolvimento, parece estimular o desenvolvimento do tórax. Um treinamento aeróbio apresenta maior reserva de ventilação, maior volume por minuto e um consumo de oxigênio maior, resultando numa melhor taxa da assimilação máxima de oxigênio.


· Sistema endócrino: se torna mais eficiente a medida que o treino aumenta. Ocorre um controle mais eficiente da concentração de adrenalina no plasma sanguíneo nos esforços máximos, uma melhor regulagem das concentrações plasmáticas de insulina e glucagon (diabéticos se beneficiam de menor necessidade de insulina), e uma maior capacidade bioquímica da tireoide.


· Emagrecimento: os principais fatores que contribuem com a redução do peso seriam a manutenção da taxa metabólica de repouso, através da manutenção da massa muscular e o aumento no consumo de energia pós-exercício (EPOC, excess postexercise consumption).


Após o exercício, o consumo de oxigênio permanece acima dos níveis de repouso por um determinado período de tempo, denotando maior gasto energético durante este período (MEIRELLES; GOMES, 2004), acarretando em um aumento no gasto calórico diário.


Sendo assim, sempre indico treino de musculação pois podemos conseguir qualquer objetivo do aluno com o levantamento de peso. E mais importante ainda para os idosos, pois devemos evitar ou retardar a osteoporose com a contribuição da musculação. Isso porque o osso precisa do impacto desse tipo de treino para se remodelar e continuar a produzir massa óssea, conforme explicado acima.


Isso posto, espero hoje elucidar os benefícios da musculação e esclarecer que o treino não precisa ser monótono. Ao contrario, um bom personal trainer consegue fazer da musculação uma atividade bastante dinâmica e agradável. Então na próxima edição a Segunda parte esta matéria...


Um bom treino


terça-feira, 9 de agosto de 2011



BETABLOQUEADORES E A ATIVIDADE FÍSICA



Vamos primeiro entender o que são os betabloqueadores e para que servem.Usado principalmente como ANTI-HIPERTENSIVO, pois reduzem o consumo de O2 do miocárdico basicamente pela diminuição da freqüência cardíaca.



Também atuam reduzindo o aumento da PA (Pressão Arterial) induzida pelo exercício, limitando o aumento da contratilidade nessa situação.A principal indicação dos bloqueadores beta é como protetores cardíacos após infarto agudo do miocárdio, sendo também utilizados como anti-arrítmicos em determinadas situações.


Alguns Betabloqueadores e seu uso:Arritmia cardíaca (Esmolol, sotalol).Insuficiência cardíaca congestiva ( Bisoprolol, carvedilol, metoprololGlaucoma (Betaxolol, carteolol, levobunolol, metipranolol, timolol).Enfarte do miocárdio (Atenolol, metoprolol, propranolol).Profilaxia da enxaqueca (Timolol, propranolol).


Não é incomum os bloqueadores beta serem utilizados para controlar a ansiedade, por exemplo, antes de exames ou atuações, uma vez que impedem a taquicardia e outras manifestações associadas ao stress.A atenção com diabéticos, também deve ser considerada, pois pode mascarar sintomas de hipoglicemia e prolongar o coma hipoglicêmico.


Como a prescrição da atividade física é feita através da resposta da freqüência cardíaca, essa variável (freqüência cardíaca) fica “mascarada” devido ao uso do betabloqueador.Para amenizar esse problema, podemos utilizar uma escala subjetiva de esforço( escala de borg).


Esta tabela foi adaptada a partir da original que se usa uma escala de 6-20 para uma mais simples, a fim de facilitar o entendimento.
Por isso, uma avaliação antes de uma atividade física é muito importante, conhecer também o seu paciente, pode fazer a diferença para um trabalho com excelência.


BETABLOQUEADORES Potal saude Brasil


http://www.portalsaudebrasil.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1094:medicamentos-beta-bloqueadores&catid=104:farmacia&Itemid=424