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domingo, 22 de julho de 2012


Pesquisadores criam novo índice para calcular obesidade



O Índice de Massa Corporal (IMC) é usado para medir o grau de magreza ou obesidade de uma pessoa. Saber sobre a obesidade de uma população é importante em termos de saúde pública. Pois trata-se de fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e câncer.Devido a algumas falhas encontradas no processo de medição do IMC, como não levar em consideração o sexo ou a massa muscular de cada indivíduo (mulheres têm mais gorduras; e músculos pesam mais que gorduras) e também não ser adequado para menores de 18 anos, oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram um novo método chamado Índice de Adiposidade Corporal (IAC). O IAC usa uma equação e apenas duas medidas – a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.
Márcio Scomparim, técnico gerente da Monday Academia, acredita que para fins recreativos em indivíduos saudáveis o método antigo pode ser realizado sem problemas, mas para os indivíduos em que a atividade física vai além, deve-se observar cada um com particularidades fisiológicas. “Cada indivíduo tem sua particularidade e não podemos ignorá-las em casos em que a saúde venha em primeiro plano ou a performance da conquista de um recorde esteja em jogo”.
Bergman e os colegas testaram várias equações para checar qual corresponderia melhor à realidade. Eles tinham a porcentagem de gordura no corpo de duas populações estudadas anteriormente, uma de 1.733 americanos descendentes de mexicanos, outra de 223 afro-americanos.
A gordura foi medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia). A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%, nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, tendo 0% de erro na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.
Mesmo que os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice, Márcio apóia os avanços das tecnologias disponíveis e os métodos de medição reconhecendo a importância para o desenvolvimento da prevenção á saúde e longevidade do individuo.
Mônica FrancescoEquipe Mondayacademia.wordpress.com com informações retiradas do site folha de S.Paulo

terça-feira, 17 de julho de 2012



O que é índice glicêmico dos alimentos?

Conheça o índice glicêmico e como ele funciona no organismo.



Índice glicêmico está relacionado ao nível de açúcar no sangue. O índice glicêmico é um diferencial nos carboidratos. Os carboidratos são compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio e são responsáveis pelo fornecimento de energia ao corpo. Os carboidratos entram na corrente sanguínea em diferentes velocidades.
Quanto mais rápida a entrada do carboidrato na corrente sanguínea mais insulina será liberada pelo pâncreas para equilibrar os níveis de açúcar do sangue. Os alimentos de baixo valor glicêmico são aqueles que não afetam muito a resposta de insulina no sangue, já os de alto valor glicêmico são os que alteram muito a insulina no sangue.
A insulina transporta o açúcar para dentro das células dos músculos. O excesso de glicose no fígado é convertido em àcidos gordurosos e triglicerídeos, ou seja, em gordura. Quando uma pessoa ingere muitos alimentos de alto índice glicêmico o organismo adquire uma resistência à insulina, porque o organismo começa a produzir insulina em excesso. As pessoas obesas são as que mais sofrem com isso.
A redução do índice glicêmico na dieta é importante, pois há uma menor produção de insulina. Isso é bom porque previne e trata doenças como a obesidade, a diabetes, alguns cânceres, dentre outros. Pessoas resistêntes a insulina são gordas e tem pouco massa magra, músculos.
O índice glicêmico é uma medida criada por cientistas. Inicialmente, a intenção era ajudar pessoas com diabetes. Para um melhor entendimento sobre como os alimentos influenciam o nível do índice glicêmico no corpo, veja o gráfico abaixo.
Índice glicêmico no gráfico
Os alimentos com alto índice glicêmico aumentam rapidamente o nível de açúcar no sangue. Esse aumento se dá num curto espaço de tempo.
Os alimentos com baixo índice glicêmico demoram um pouco mais para causar efeitos no nível de açúcar do sangue. Sua ação também é mais demorada se comparada com os alimentos de alto índice glicêmico.
Uma dieta com redução do índice glicêmico é importante para a população geral. Os alimentos de baixo índice glicêmico têm mais fibras e portanto, permitem uma sensação de saciedade. Uma alimentação saudável é rica em fibras, com baixa densidade energética, adequada em relação aos macronutrientes e antioxidantes. Ou seja, é importante colocar carboidratos, gorduras e proteínas em conjunto na alimentação.
Se você ingere comidas com IG alto, o corpo lança grandes quantidades de insulina para tentar manter os níveis de açúcar. A insulina é um hormônio que tem o poder de levar o açúcar para dentro dos músculos na forma de glicogênio, mas estes depósitos têm uma capacidade limitada, o que faz com que todo o excesso de glicose no sangue seja convertido em ácidos gordurosos e triglicérides, que serão armazenados na forma de gordura (aumentando o percentual de gordura corporal).
Caso continue comendo alimentos de alto IG, seu corpo começa a adquirir resistência à insulina. Isso porque seu corpo começa a produzir uma quantidade maior de insulina.
Pessoas com resistência à insulina também possuem o índice de glucagon alto. O glucagon é o hormônio que faz o papel inverso ao da insulina. Quando o nível de açúcar sanguíneo está baixo, ele retira o glicogênio dos músculos para normalizar a taxa sanguínea (diminuindo os estoques de glicogênio muscular, atrapalhando o aumento de volume).
Os indivíduos que possuem diabetes precisam dar preferência aos alimentos que tenham IG menor que 50 (baixo índice glicêmico). Podem consumir moderadamente os de 50 a 90 (moderado índice glicêmico), de preferência com outro alimento rico em fibras (frutas e legumes). Já os acima de 90 (alto índice glicêmico) devem ser consumidos eventualmente.
Índice Glicêmico e exercício físico
Carboidratos que são quebrados rapidamente durante a digestão têm o maior índice glicêmico, enquanto que os que são quebrados lentamente, liberando glicose gradualmente na corrente sanguínea, tem índice glicêmico baixo. Um índice glicêmico mais baixo sugere menores velocidades de digestão e absorção dos açúcares e amido nos alimentos.
Alimentos com baixo índice glicêmico liberam glicose de forma mais constante. Já os com alto índice glicêmico causam maior elevação nos níveis de glicose no sangue e são adequados para recuperação de energia depois de exercícios de resistência ou para uma pessoa diabética que está com hipoglicemia.
Nas horas antes de uma competição, os atletas consomem carboidrato de baixo e moderado índice glicêmico que liberará energia mais lentamente suprindo seus estoques temporários de energia.
Durante a competição se houver déficit energético usam carboidratos de alto índice glicêmico para manter os níveis de energia.
Após a competição e treinos longos, ingerem carboidratos de alto índice glicêmico para a recuperação de energia.


 
ATENÇÃO


Antes de iniciar qualquer atividade física e uma dieta, faça todos os exames e procure um profissional da área para prescrição de seus treinos e dietas  individualizados. 

domingo, 8 de julho de 2012

Ganho de massa muscular: mais ou menos repetições

Ainda há muita controvérsia em torno dessa questão. Alguns defendem poucas repetições (4 a 10) com maior carga (peso); outros pregam que o melhor é realizar muitas repetições (15 a 30) com menor carga. Qual será o método mais eficaz?
A coluna de hoje é sobre uma dúvida muito comum, e que acaba sempre virando assunto nas academias, onde boa parte dos frequentadores – as mulheres entre eles – tem o objetivo de ganhar músculos: afinal, qual é o número de repetições ideal para otimizar o aumento de massa muscular?
Para responder a esta pergunta, pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, dividiram 32 homens em quatro grupos e os submeteram a métodos diferentes de treinamento de musculação:
(1) Quatro séries de 3-5 repetições com carga bem alta e 3 minutos de intervalo entre cada;
(2) Três séries de 9-11 repetições com carga moderada e 2 minutos de intervalo entre cada;
(3) Duas séries de 20-28 repetições com carga baixa e 1 minuto entre cada;
(4) Grupo controle, que não fez nenhum exercício. Foram oito semanas de treinamento, com duas sessões semanais nas primeiras quatro semanas e três sessões semanais nas últimas quatro semanas.
Os resultados?
Apenas os grupos que utilizaram cargas altas e 3-5 repetições (1) e cargas moderas e 9-11 repetições (2) obtiveram ganho significativo de massa muscular. Vale lembrar que o estudo citado confirma o resultado obtido por outros, indicando que, para aumento de força e massa muscular devemos adotar cargas moderadas a altas e que permitam realizar apenas entre 3 e 11 repetições.
Em resumo, se o seu objetivo é ganhar massa muscular, não se iluda: você vai precisar ter muita disposição para realizar treinos literalmente pesados na academia.

Matéria  do portal da educação física: http://webmail.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/musculacao/22684-ganho-de-massa-muscular-mais-ou-menos-repeticoes
artigo:
http://eduemojs.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3335
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v11n4/26863.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbme/v9n5/v9n5a12.pdf
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/930/93010305.pdf