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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Comer antes ou depois de ir à academia??

Médico nutrólogo explica que os alimentos devem ser escolhidos de acordo com as necessidades individuais de cada um.

A alimentação para quem faz academia vai de acordo com o objetivo de cada pessoa e de suas necessidades individuais, se é, por exemplo, ganhar massa corporal (músculos) ou emagrecer, é o que alerta Milton Mizumoto, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Se a pessoa está em busca de ganhar músculos, tanto os carboidratos como as proteínas são fundamentais na alimentação. “O primeiro funciona como energético e o segundo como construtor”, diz. Mizumoto ressalta ainda que não se deve esquecer das vitaminas, que também são essenciais. “Principalmente as hidrossolúveis, como tiamina, riboflavina, nicotinamida, acido pantotênico, piridoxina, biotina, cianocobalamina e ácido ascórbico, responsáveis pela transferência de energia no metabolismo dos lipídeos, carboidratos e proteínas”.

Por outro lado, quem vai à malhação querendo emagrecer deve controlar o consumo de carboidratos, pois possuem alta quantidade de calorias. “Alimentos de alto índice glicêmico como açúcar, biscoitos, massas, bolos e doces devem ser evitados quando no estado de repouso, visto que ao ingerir carboidratos em repouso acarreta a produção pancreática de insulina e esta irá sequestrar a glicose do sangue para armazená-la no adipócito na forma de ácidos graxos ou triglicérides”.

Nesses casos as melhores opções são as que oferecem poucas calorias e muitos biorreguladores (como vitaminas e minerais). “Vegetais folhosos ricos em celulose e frutas ricas em pectina (polissacarídeo de ácido poligalacturônico) como a maçã, pêra, goiaba, nêspera e ameixa são excelentes opções”, afirma Mizumoto.

Mas lembra que uma alimentação balanceada também é muito importante para todos os tipos de treinos. “O balanceamento das proteínas, lipídeos, carboidratos e biorreguladores deverá acompanhar as necessidades energéticas e construtoras de acordo com o volume, a intensidade, a densidade e a periodicidade da planilha de treino, portanto, o entrosamento entre o nutrólogo e o treinador deverá ser o mais harmônico possível durante o macro, meso e microciclo do atleta”.

Parada rápida para um lanche durante o treino?

O especialista alerta que, até duas horas de treino, o importante é o que foi consumido antes do treino para estocar glicogênio muscular. “Agora, quando o exercício ultrapassa às duas horas, a glicose sanguínea oriunda dos alimentos ricos em carboidratos ingeridos durante o exercício, tornam-se fatores determinantes da continuidade do esforço físico”.

Alimentação antes de ir à academia

O médico nutrólogo diz que se alimentar antes da malhação também varia de cada pessoa, que dependerá se o atleta tem hipoglicemia reativa ou não, se ele reage ao consumo prévio de carboidratos de alto índice glicêmico. 

“Caso ele seja reativo, o consumo de energéticos ricos em carboidratos deverá ocorrer apenas quando ele começar o exercício, pois com o aumento do esforço físico e do tempo prolongado induz a produção de adrenalina, noradrenalina, cortisol e glucagon, que inibem a liberação de insulina pelo pâncreas, evitando assim a hipoglicemia reativa, o que poderia prejudicar a performance do atleta”.

Após o treino

“Imediatamente após o término do exercício, até aproximadamente 45 minutos depois, é o melhor momento para ingerir carboidrato de alto índice glicêmico, pois nesta janela de tempo o carboidrato ingerido é depositado entre as fibras musculares, refazendo o estoque de glicogênio para a próxima sessão de atividade física”, conclui.

Fonte: Portal da Educação Física 

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR


O exercício físico, juntamente com outras mudanças no estilo de vida, como a reeducação nutricional, tem se apresentado benéfico em diversas circunstâncias relacionadas à doença cardiovascular. Estudos recentes têm demonstrado a regressão das placas de aterosclerose e diminuição da estenose coronária em pacientes submetidos a atividade física. 

A reabilitação cardiovascular deve ser iniciada ainda dentro do ambiente hospitalar, o mais rapidamente possível, visando a recuperação funcional e a melhora da qualidade de vida do paciente. Esses programas são divididos em quatro fases. A primeira e a segunda, ainda na unidade hospitalar, consistem em atividades de baixa intensidade (progressiva e gradual) e devem ser orientadas, preferencialmente, por fisioterapeutas. 

Na terceira fase do processo de reabilitação, o exercício é realizado, basicamente, fora do meio hospitalar, com o objetivo de evitar a evolução da doença e novos episódios de patologia/acometimento cardiovascular. A quarta etapa caracteriza-se pela realização da automonitoração em ambiente externo, mediante reavaliações periódicas. 

A atuação do fisioterapeuta nos programas de reabilitação cardíaca está focada essencialmente nos aspectos físicos da recuperação, “minimizando os efeitos da perda de condicionamento prejudicado pelo repouso no leito e intensificando o funcionamento cardiovascular e músculo-esquelético” (PRYOR e WEBBER, 1998).

por: Enrico Seixas Goldoni


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO