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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Pessoas que não comem carne apresentam IMC menor


Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Loma Linda, na Califórnia, indivíduos adeptos de uma dieta vegetariana são, em média, mais magros do que aqueles que comem carne, mesmo consumindo a mesma quantidade de calorias que os demais. 

O estudo analisou dados de 71.751 pessoas com uma média de 59 anos de idade, entre o período de 2002 e 2007. Os autores dividiram os participantes em cinco grupos: o dos consumidores de carne; dos semi-vegetarianos (comem carne ocasionalmente); dos pescovegetarianos (consomem apenas peixe); dos ovolactovegetarianos (comem laticínios); e veganos (não consomem nenhum produto de origem animal). Com exceção dos semi-vegetarianos, que consumiam uma média de 1.700 calorias por dia, todos os participantes apresentaram a mesma média de ingestão calórica: 2.000 calorias ao dia. Mesmo assim, os veganos apresentaram, no geral, o menor índice de massa corporal (IMC) entre todos os participantes. O maior IMC foi apresentado pelos participantes que consumiam carne regularmente.

O estudo mostrou que o grupo dos vegetarianos foi aquele que apresentou o menor porcentual de pessoas obesas: 9,4% dos membros tinham um IMC maior do que 30, o que caracteriza a obesidade. Essa taxa foi de 16,7% entre os ovolactovegetarianos; 17,9% entre os pescovegetarianos; 24% entre os semi-vegetarianos; e 33,3% entre os consumidores de carne. Vale ressaltar que como a pesquisa não levou em consideração outros fatores que interferem no peso, como prática de atividade física, por exemplo, ainda não é possível dizer que uma dieta vegetariana causa diretamente uma redução do peso, mas que existe uma forte associação. O trabalho será publicado em dezembro no periódico Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

Por Jornalismo Portal EF

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Consumo de shakes deve ser moderado e não deve substituir refeições


Substituir refeições por shakes industrializados parece ser uma boa opção em meio à correria do dia a
dia. Em um cotidiano assoberbado, nem sempre é possível apostar em uma refeição leve, nutritiva e equilibrada, e muitas pessoas, aderem as bebidas práticas. 

Porém, o que muitos não sabem, é que os shakes industrializados nem sempre suprem as necessidades nutricionais que o corpo necessita para se manter saudável. Os shakes podem não possuir as quantidades necessárias de vitaminas e sais minerais que estão presentes em uma refeição completa, e a longo prazo, isso pode causar doenças graves, como anemia e disfunções renais. 

Um teste realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste, contestou os benefícios dos shakes para a saúde e concluiu que marcas como Bio Slim, Diet Shake, Diet Way, Herbalife e In Natura não apresentavam equilíbrio nutricional suficiente. Além disso, as bebidas possuíam desequilíbrio nas taxas de vitaminas e sais minerais. Segundo a Proteste, três das marcas analisadas (Diet Shake, Bio Slim e Diet Way), fornecem taxas de carboidratos, proteínas e gordura a menos do que deveriam, o que pode acarretar na perda de músculos (massa magra) e água, em vez de gordura corporal. A taxa de proteína não deveria ultrapassar 10 a 15% do valor energético do produto, porém, em média, todas as marcas apresentam 32%. As marcas afirmam que estão dentro dos padrões estipulados pela Anvisa e pela OMS, e que se não estivessem, não seriam liberadas por estes órgãos. 

O shake é feito à base de leite e por isso carrega nutrientes importantes para o nosso organismo, porém o ideal é consumi-lo como complemento e não como refeição. Uma pessoa que substitui suas refeições por shakes e mantém seu ritmo de treino gasta suas reservas de glicose do organismo, perde massa muscular e corre risco de desnutrição ou crise glicêmica. Por isso, especialistas afirmam que as versões caseiras de shakes são mais saudáveis, porém também não devem substituir refeições. 

Por Jornalismo Portal EF