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domingo, 15 de setembro de 2013

53% das marcas de Whey Protein estão irregulares.


Importante para complementação nutricional, os suplementos proteicos foram alvo de investigação no Paraná. 
Félix Bonfim, dono de uma loja em Londrina, solicitou para um laboratório particular uma análise das principais marcas de Whey Protein disponíveis no mercado. Das 28 marcas avaliadas, 53% (15 delas) apresentaram no laudo uma variação na tabela de composição ou tiveram suas fórmulas alteradas. O mais grave é que todas são certificadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os produtos estão totalmente adulterados, e contém porções de proteína menores do que as descritas na embalagem. Um produto com 30g, por exemplo, deveria conter 24g de proteína e, em algumas marcas, oferece apenas três gramas. Destinados às pessoas que não conseguem suprir as necessidades nutricionais apenas com a alimentação, os suplementos são usados tanto por atletas como por pacientes em tratamento médico. Nestes casos, a adulteração é ainda mais perigosa, já que envolve restrições alimentares. As análises feitas por Félix Bonfim mostraram também que alguns suplementos têm mais carboidrato do que indica o rótulo, um problema sério tanto para atletas como pacientes. Alguns produtos alegam não conter carboidrato na sua dose, porém no resultado existe 15, 18 e até 20g das biomoléculas. As análises colocam sob dúvida não só o compromisso das principais marcas do mercado, mas também a fiscalização do órgão responsável. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda não se pronunciou.
Por Jornalismo Portal EF

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