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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Considerando a alimentação da civilização moderna, durante muito tempo, nós mantivemos grande parte dos hábitos alimentares adequados, sendo que somente nos últimos 150 anos, o avanço tecnológico vem modificando a relação humana com o meio ambiente. Ou seja, nossa alimentação vem piorando muito. As tendências de transição nutricional ocorridas principalmente no século passado em diferentes regiões do mundo convergem para uma dieta mais rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcares e alimentos refinados; ao mesmo tempo em que essa dieta é (infelizmente) reduzida em fibras, carboidratos complexos e alimentos funcionais.



Comidas práticas, saborosas, riquíssimas em carboidratos e com teores elevados de aditivos químicos, vêm tomando conta das prateleiras dos supermercados, enquanto alimentos integrais ou orgânicos ficam escondidos nos cantos das gôndolas. Em paralelo, a demanda energética da vida moderna tem caído drasticamente, devido a um estilo de vida mais sedentário. Estima-se que o gasto energético total do homem moderno sedentário seja o equivalente a 68% do gasto energético total do homem na idade da pedra. Até mesmo nossos avós “queimavam” entre 300 e 400 calorias a mais que nós. Não precisamos nos movimentar tanto quando há esteiras e escadas rolantes, carros, aviões e supermercados, sem falar na internet e no telefone.


O resultado disso tudo é o aumento na prevalência de várias doenças, incluindo a obesidade. Sabe-se que aproximadamente 70% das doenças cardiovasculares estão diretamente ligadas à obesidade. Na praia, um desfile de pessoas deformadas pelo excesso de gordura e pela flacidez muscular.


Nós somos vítimas do nosso próprio sucesso evolutivo, desenvolvendo uma dieta calórica concentrada, mas minimizando a quantidade de energia de manutenção despendida em atividade física. Até mesmo o desenvolvimento de suplementos nutricionais, que substituem refeições, é uma continuação da tendência iniciada por nossos ancestrais: obter o máximo de retorno nutricional, no menor volume e com maior praticidade.



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http://www.fisiculturismo.com.br/artigo.php?id=246

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