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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Classificação dos Músculos



Classificação dos músculos
1) Os músculos agonistas : são os agentes principais na execução de um movimento. Geralmente são os músculos que se contraem ativamente, sendo que além daqueles que produzem movimentos, também são considerados agonistas os que se contraem para permitir a manutenção de uma postura. Um exemplo de músculo agonista é o glúteo médio no movimento de abdução da coxa.

1.1) O papel do agonista: quando um músculo sofre uma contração com encurtamento, diz-se que ele é agonista para as ações articulares resultantes. Por exemplo, o tríceps do braço é um agonistas para a extensão do cotovelo. Alguns músculos são agonistas para mais de uma ação numa dada articulação; muitos têm uma ou mais ações sobre cada uma de duas ou mais articulações que eles por acaso atravessam. O bíceps do braço, por exemplo, é agonista para a flexão do cotovelo e supinação rádio-ulnar, e, além disso, é agonista para várias ações da articulação do ombro, devido a sua inserção proximal por duas cabeças da escápula. O agonista causa um movimento, algumas vezes, é denominado músculo principal do movimento.

2) Os músculos antagonistas: são aqueles que possuem ação anatômica oposta à dos agonistas, seja para regular a rapidez ou a potência desta ação. Usualmente os antagonistas são músculos que não estão se contraindo e que nem auxiliam nem resistem ao movimento, mas que passivamente, principalmente em atletas mais experientes e habilidosos, se relaxam permitindo a maior facilidade do movimento (Bompa, 1993). Um exemplo de músculo antagonista é o adutor magno na abdução da coxa.

2.1) O papel do antagonista: um antagonista é um músculo cuja contração tende a produzir uma ação articular exatamente oposta a uma ação articular dada de outro músculo especificado. Um músculo extensor é, potencialmente, antagonista de um músculo flexor. Assim, o bíceps do braço é antagonista do tríceps do braço com relação à extensão do cotovelo, e do músculo pronador redondo com relação a pronação rádio-ulnar. O bíceps do braço não é antagonista do músculo braquial, pois ele não se opõe a nenhum movimento para o qual o braquial seja agonista. O antagonista tem o potencial de se opor ao agonista, mas geralmente se relaxa enquanto o agonista trabalha. Quando o agonista se contrai ao mesmo tempo que o antagonista, ocorre uma co-contração.
4) Ações agonistas, antagonistas e sinergistas

A classificação anatômica das ações musculares ocorre quando o músculo atua sozinho, sua fixação proximal é estabilizada (por outros músculos ou pelo peso corporal), e a fixação distal move-se em movimento de cadeia aberta com uma contração concêntrica contra a gravidade ou muito leve resistência.Assim não é surpreendentes que as definições agonistas,antagonistas e sinergistas não sejam constantes para os músculos mas variam com a movimentação e as forças impostas que ocorre em função.


5) Tipos de contração muscular

A maior e mais freqüente fonte de força gerada no corpo humano é pela contração dos músculos, sendo que estes nunca se contraem isoladamente pois isto produziria um movimento não funcional estereotipado. Por exemplo, a contração isolada do bíceps braquial produziria flexão no cotovelo, supinação no antebraço e flexão do ombro. Ao invés disso, diversos músculos em uma refinada combinação de forças contribuem para produzir a força desejada e o resultante movimento. Existem três tipos de contração muscular: isotônica, isométrica e isocinética.

5.1) As contrações isotônicas: consistem no tipo mais conhecido de contração muscular. Caracterizam-se principalmente pelo encurtamento do músculo com tensão constante ao levantar uma carga (ibdem, ). Dividem-se em dois subtipos: as contrações concêntricas e as contrações excêntricas. As contrações isotônicas concêntricas são aquelas onde as extremidades aproximadas. Já com a contração isotônica excêntrica fenômeno oposto ocorre, ou seja, a resistência ao músculo (peso) supera a força muscular e as extremidades do músculo são afastadas. Na rosca direta este tipo de contração fica caracterizado quando o peso levantado volta a sua posição inicial, fazendo com que as extremidades do bíceps braquial sejam afastadas.

5.2) As contrações isométricas: neste tipo de contração o músculo produz força sem alteração macroscópica no ângulo da articulação, ou seja, não há mudança no comprimento do músculo. A sua aplicação se dá contra uma resistência (peso) irremovível como, por exemplo, uma parede, e sua finalidade normalmente é de manutenção da postura e estabilização das articulações. Na prática sugere-se trabalhar este tipo de contração com o número de 5 a 10 repetições, com o tempo de 5 a 7 segundos por contração e freqüência de 3 a 5 vezes por semana em um trabalho com 50% da força máxima.

5.3) As contrações isocinéticas: Neste tipo de contração a força gerada pelo músculo ao encurtar-se com velocidade constante teoricamente é máxima durante toda a amplitude do movimento (Fox, 2000). O trabalho com este tipo de contração normalmente exige um equipamento especial criado para permitir uma velocidade constante de contração, não importando a carga (Bompa, 1993).


6) Considerações finais

O presente texto teve por objetivo o "Estudo Cinesiológico dos Músculos" referindo-se aos agonistas e antagonistas, uma vez que os mesmos atuam através de mecanismos que foram amplamente descritos e exemplificados ao longo desta apresentação. Para este trabalho foram utilizados arquivos bibliográficos diversos, sites de busca da internet e ainda algumas consultas a profissionais desta área de atuação. Procuramos abordar o maior número possível de exemplos e de situações prático-teóricas, com o intuito de florescer o nosso conhecimento e também, como não poderia deixar de ser, deixar-nos em condições de melhor discutir os referidos assuntos, tornando-nos ainda mais capazes na arte da fisioterapia.

Por fim, entendemos que exercícios desta natureza devam ser realizados com freqüência, pois a elucidação da investigação científica age como elemento fundamental no processo de desenvolvimento profissional em que estamos inseridos.

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